Novas restrições afectam entrada de estudantes internacionais nos EUA

 Novas restrições afectam entrada de estudantes internacionais nos EUA

Fontes internacionais noticiaram que, sob o governo de Donald Trump, foram aplicadas novas imposições de viagem que impedem estudantes de 19 países de ingressarem nos Estados Unidos para prosseguirem os seus estudos universitários.

As informações indicaram que a decisão já está a causar impacto directo, uma vez que muitos estudantes se viram obrigados a adiar admissões, cancelar entrevistas de visto e até considerar outras alternativas académicas fora do território norte-americano.

Comentadores referiram que a medida representa um endurecimento das políticas migratórias do governo norte-americano, aumentando a preocupação de famílias e instituições de ensino que mantinham planos académicos com os EUA.

Quais são os 19 países afetados pelas novas restrições dos EUA — e para onde estão a olhar os estudantes

Fontes especializadas revelaram que o governo Trump, em Proclamação de 4 de Junho de 2025, incluiu 19 países cujos cidadãos sofrem com suspensão total ou parcial de vistos de entrada nos Estados Unidos, inclusive estudantes universitários. 

Países com restrições totais

Estes países tiveram a emissão de vistos (não-imigrantes e imigrantes) totalmente suspensa, salvo algumas exceções específicas (que incluem diplomáticos, residentes permanentes nos EUA, vistos especiais, etc.). São eles:

  • Afeganistão 
  • Myanmar (ou Burma) 
  • Chade 
  • República do Congo 
  • Guiné Equatorial 
  • Eritreia 
  • Haiti 
  • Irã 
  • Líbia 
  • Somália 
  • Sudão 
  • Iémen 

Países com restrições parciais

Outros sete países enfrentam restrições parciais ou seja, alguns tipos de vistos (incluindo os de estudante, F e J, ou de visitantes e trocas académicas) estão limitados ou sujeitos a maiores exigências ou atrasos. Esses países são: Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela. 

Fontes governamentais dos EUA disseram que as restrições foram justificadas por preocupações de segurança nacional, taxas elevadas de permanência irregular de cidadãos estrangeiros (visa overstays), bem como por deficiências nos processos de verificação ou fornecimento de documentação/informação por parte de alguns desses países. 

Muitos estudantes desses países estão adiando as suas admissões para universidades americanas na esperança de que a situação mude. Alguns estão cancelando entrevistas de visto ou aguardando mais instruções. 

Há quem esteja a buscar universidades em Europa como alternativa, países como Canadá, Reino Unido, Alemanha ou países da União Europeia estão entre os destinos considerados. 

Outras opções incluem instituições em países com políticas de visto mais brandas ou programas de intercâmbio académico que não sejam afetados pelas restrições americanas. 

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